A infância e adolescência são fases de desenvolvimento e amadurecimento, na qual o cérebro está em evolução, e se encontram muito sensíveis.
As vivências desse indivíduo em conjunto com o resultado de seu processo de desenvolvimento vão ser determinantes para formação da sua saúde mental na adultez, tornando-se a fase da vida que traz mais resultados psicoterápicos.
A Psicologia Infantil é uma especialidade responsável pelos processos psíquicos infantojuvenil. Tem como objetivo a investigação diagnóstica, para conseguir promover um tratamento e/ou prevenção de possíveis traumas/transtornos.
Através do cuidado e promoção de um espaço seguro, a profissional busca resgatar a saúde mental da criança. Com o lúdico, terapeuta aborda o mundo infantil, para que a criança consiga expressar seus sentimentos de forma segura, e permitindo que criem significados para os eventos traumatizantes, se fortalecendo e conseguindo lidar com esses conflitos.
PSICOTERAPIA INFANTIL


QUANDO BUSCAR AJUDA?
1. Mudanças Repentinas no Comportamento: Comportamentos extremos; alteração de humor; automutilação; mudanças bruscas de apetite; insônia ou aumento da sonolência; queixas frequentes de dores que não são identificadas as causas (dor de cabeça, de estômago, de barriga).
2. Dificuldades nas Relações Sociais: Problemas ao interagir com colegas, amigos ou familiares; isolamento; agressividade.
3. Desempenho Acadêmico Afetado: Falta de interesse na escola; queda no desempenho escolar, especialmente se a criança costumava acompanhar a classe; desatenção.
4. Eventos Traumáticos: Mudanças de rotina (como a troca de escola ou casa), perdas (a morte de um membro da família, amigo ou animal de estimação), eventos impactantes (divórcio, abuso, traumas, doença grave na família ou a chegada de um irmão), bullying; violência etc.
5. Atraso no desenvolvimento: da fala e comunicação; para desenvolver os hábitos de higiene básicos, como escovar os dentes e tomar banho; regressão do desenvolvimento; dificuldades de aprendizagem.
6. Saúde Mental: Apatia; baixa autoestima, mencionar o desejo de “desaparecer” constantemente; ansiedade; inexplicáveis dores no corpo; pensamentos sobre suicídio, os quais podem ser expressos em conversas súbitas e “piadas” sobre o assunto.
Ao contrário dos adultos, que conseguem compreender e comunicar abertamente suas emoções, raramente uma criança dirá espontaneamente que precisa de ajuda profissional,
FIQUEM ATENTOS AO COMPORTAMENTO DE SEUS FILHOS, E NÃO DEIXEM DE BUSCAR AJUDA QUANDO NECESSÁRIO.